Nos tempos de Cristo, o povo tinha que se deslocar para Jerusalém, centro comercial bastante agitado e que durante o período da festa recebia um grande número de peregrinos. Os mercados ficavam abarrotados de grandes suprimentos de verduras e condimentos, como alface e pimenta, por exemplo, também era possível encontrar outras ervas consumidas como o alface romano, bredo entre outras. Também se encontravam grandes carregamentos de frutas e vinho. Além disso, na época da festa, era consumida grande parte das azeitonas, uvas e cereais produzidos nas plantações próximas.
As ervas na bíblia
Desde os tempos dos egípcios. A utilização das ervas na Medicina, culinária, acabou se tornando uma constante entre os hebreus. As ervas mais utilizadas por eles eram o tomilho, o coentro, o cominho, o alho, a cebola. Na quela época também se consumia muito cereais tais como: a cevada, lentilha, vários tipos de arroz, trigo para o kibe.
Na páscoa, consome-se as ervas amargas que são chamadas Marór são: raiz-forte crua, purê de nabos, folhas de endivia, talos ou folhas de alface romana, escarola. Que representa a amargura da escravidão no Egito. As verduras são molhadas em vinagre ou água salgada como lembrança das lágrimas derramadas e do suor incessante durante o trabalho escravo. É utilizado com o matza( (pão ázimo) preparada com cuidados especiais para Pêssach.
Hoje as ervas alem se seu valor ritualístico também serve para estimular o apetite e favorecer a digestão, graças ao aumento do suco gástrico que provocam. Há vários tipos de ervas amargas. Assim como os Judeus quando comiam de mais já faziam uso destas ervas antes ou após generosas refeições, pois sabiam que as mesmas auxiliam o fígado no trabalho de desintoxicação e aumentam o fluxo da bile. A Genciana. Provavelmente o ingrediente amargo mais popular é a raiz de genciana. Ela forma o básico dos princípios amargos utilizados em aperitivos e licores amargos, bem como nos preparados medicinais. Ela é tão intensamente amarga que seu gosto pode ser detectado numa diluição de 1:20.000, é usada como estimulante da vesícula biliar e do pâncreas.
Cardo santo é outro ingrediente de ervas aromático que estimula o apetite e a digestão. Dela também se afirma que dispersa a flatulência e estimula a secreção da bile. A centáurea (Erythraea centaurium), como nível de amargor na faixa de 1 para 3.500, aumenta a secreção do suco gástrico e tem sido demonstrado intensificar a mobilidade gástrica. Ela também aumenta a circulação, possivelmente por causa do efeito tônico sobre os vasos sanguíneos. Raiz de angélica é membro da família das cenouras, devido a seus efeitos expectorantes, auxiliando na eliminação do muco dos brônquios, a raiz tem sido utilizada contra resfriados brônquios e outras condições que envolvem congestão dos brônquios. Muitos amargos contêm ingredientes laxativos. Por esta razão duas das maiores drogas laxativas, são a sena e cáscara sagrada.
Como podemos ver ainda hoje utilizamos plantas e ervas que já eram consumidas nos tempos de Jesus.
Um feliz ano novo a todos.
Fiquem na paz do Senhor.