Hoje em dia, a organização mundial de saúde calcula que, no plano mundial, as terapias que utilizam plantas medicinais são 3 a 4 vezes utilizadas do que a medicina convencional.
As comunidades primitivas atuais continuam a utilizar os seus conhecimentos empíricos sobre as plantas e suas propriedades curativas, que são transmitidos de geração em geração a milhares de ano, pela tradição oral. Grande parte dos conhecimentos sobre as plantas e a forma como podem ser aproveitadas veio dos antigos egípcio, cujos sacerdotes empregavam plantas medicinais como forma de tratamento. Um papiro da cidade de Tebas datado de 1500 anos antes de Cristo contem alusões a centenas de plantas medicinais muitas das quais, como a semente de caris e a canela ainda hoje são utilizadas.
Os gregos e romanos também utilizavam as plantas medicinais. À medida que iam conquistando e percorrendo o mundo então conhecido, seus exércitos e viajantes difundiam seus conhecimentos e iam adquirindo novas praticas. Também as culturas chinesas e indianas fizeram e continuam a fazer grande aproveitamento dos efeitos benéfico das plantas medicinais os vegetais desempenham ainda hoje um papel fundamental nos cuidados de saúde na china, existem muitas escolas onde se ensina a utilização das plantas e há dispensários com exemplares medicinais em quase todos os hospitais.
Na índia, a utilização de medicamentos a base de vegetais é parte integrante do Ayurvedismo. Na idade media os livros sobre as plantas e suas virtudes medicinais eram meticulosamente copiados à mão nos mosteiros cada um dos quais tinha seu próprio jardim onde eram cultivadas as plantas destinadas a tratar os monges e habitantes locais.