Nos cânticos dos cânticos, atribuído a Salomão, a uma alusão afrodisíaca da mandrágora quando a donzela convida o amado a ir aos campos, onde as mandrágoras exalam fragrâncias, e o Genesis conta ainda que Lia e Raquel, filhas de Labão, desejavam dar filhos a Jacó, o homem por cujo afeto viviam competindo. Raquel só teve sucesso depois de tomar uma dose de raiz de mandrágora. Mais adiante, Labão concorda em dar todo o seu rebanho, listrado e malhado a Jacó. Isso não correspondia a muitos animais, mas Jacó tinha um truque na manga. Pegou varas novas de choupo, amendoeira e plátano e descascou em listas brancas expondo o interior das varas. Trouxe as varas descascadas diante dos chochos d’água, os rebanhos procriaram diante das varas e assim, tiveram rebentos listrados, pintalgados e malhados. Essa historia reflete a crença em que se poderiam produzir rebentos pelados pondo-se varas inteiramente descascadas diante dos olhos das fêmeas dos animais quando procriavam.
Alem das tradições judaicos cristãos outros povos criaram suas mitologias fascinantes em torno das plantas dessas, talvez nenhuma tenha um símbolo mais impressionante que yggdrasil, um grande pé de freixo da mitologia escandinava. Sempre verde e imortal, essa árvore é imconcebivemente grande, com galhos que chegavam ao céu e uma folhagem que sombreava todo o mundo nessa arvore do destino estava a sorte do universo. Ela canalizava as fontes da juventude e do saber, abrigando e alimentando ao mesmo tempo todos os tipos de animais. Mas uma de suas raízes penetrava direto no inferno, e era incessantemente roída por uma serpente maligna. Quando, por fim, a grande yggdrasil visse a baixo, toda a vida cessaria.
Outra rica tradição de folclore das plantas se originou com os druidas, sacerdotes dos antigos celtas. Alem de usarem ervas em seus ritos. Um exemplo de folclore druida foi descoberto os volumes de Plínio tratam-se do visgo, também conhecido como erva de passarinho. Isso quase certamente interessava aos romanos cultos, porque o visgo é o famoso galho de ouro do épico Eneida de Virgilio.
Seis dias após a lua nova, sacerdotes druidas vestidos de branco entravam na floresta para catar visgo, um deles subia na árvore para colhê-lo com uma foice de ouro, os outros apanhavam o que caíam em um manto branco. Finalmente, acompanhados por um ritual eu incluía preces, fórmulas mágicas e o sacrifício de dois touros brancos, a mágica colheita era cozida em uma poção misteriosa com propriedades salutares especiais