O açúcar, como ele prejudica nosso cérebro

O açúcar, como ele prejudica nosso cérebro.

O açúcar, como ele prejudica nosso cérebro

 

À medida que envelhecemos nosso corpo vai sendo saturado pelos alimentos que comemos no dia a dia, principalmente o açúcar, como ele prejudica nosso cérebro. Principalmente se a nossa alimentação for deficiente pobre em nutrientes e rica em gorduras e carboidratos.

Em vista disso devemos evitar todos os produtos industrializados que são fabricados com o açúcar e farinha branca. Esta alimentação deficiente é destrutiva para nosso corpo e cérebro.

O nosso cérebro se alimenta essencialmente de glicose, e junto estão às proteínas degenerativas que acabam passando pela barreira hematoencefálica (que protege o cérebro de algumas proteínas indesejáveis) entram junto com a glicose.

A glicose é metabolizada através do que comemos ela vem primariamente dos carboidratos.  Nós consumimos açúcar de diversas maneiras diferentes, mas no final, o nosso corpo transforma quase todo o açúcar que ingerimos em glicose.

Com o consumo exagerado de açúcar a produção de insulina aumenta rapidamente desencadeando reações químicas que prejudicam as células cerebrais.

Ao ser absorvido pelo nosso organismo, o açúcar nos alimentos libera uma grande quantidade de endorfinas em nosso cérebro. Assim, cada vez sentimos menos prazer e precisamos ingerir mais açúcar para nos sentirmos bem.

Devido a isso, o consumo regular de açúcar fará com que nos sintamos sempre famintos e desejosos por mais alimentos doces. Isso está altamente relacionado com problemas de obesidade e sobrepeso.

O açúcar acaba comprometendo nossa capacidade cognitiva.  Ao ingeri-lo constantemente nosso humor fica suscetível a oscilações extremas.

Devido aos efeitos sobre a insulina em nosso corpo, os picos de açúcar podem provocar depressão, ansiedade e mudanças de humor repentinas além da diabetes tipo 2.

Causas de problemas na memória e no aprendizado

Um estudo da Universidade da Califórnia sobre os efeitos do consumo excessivo de açúcares revelou que ele afeta negativamente a formação de sinapses no cérebro. Ou seja, o consumo, afeta nossa capacidade de aprender e de formar novas conexões neurais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a quantidade de açúcar por pessoa  é de até 3 colheres (sopa) por dia. O brasileiro costuma consumir um equivalente a quase 11 colheres.

A Food & Drug Administration nos Estados Unidos, indica que o percentual não deve passar de 10%, então se você possui uma dieta de 2000 calorias por dia, a quantidade de açúcar máxima seria 12 colheres de chá, o que equivale a 52 gramas.

Trocas inteligentes

Podemos começar com trocas inteligentes não há necessidade de retirar completamente o açúcar e sim de moderar e fazer trocas saudáveis de açúcares.

Evitando trocar o açúcar por adoçantes que estão cheios de edulcorantes, aspartame e outros. De preferência pelos adoçantes naturais, como a estevia e o mel.

Comece a ingerir mais alimentos ricos em antioxidantes (espinafres, couves, feijão verde, castanhas), em vitamina E (óleo vegetal ou azeite), zinco, manganês e selénio, e em vitamina C.

As oleaginosas,( as castanhas e sementes) pela sua riqueza de vitamina B, são fundamentais para evitar as falhas de memória que costumam ser mais frequentes com o avançar da idade.

Consuma regularmente peixes de águas profundas ricos em ômega 3 em dias alternados com as carnes de frango e boi. Os peixes mais ricos em ômega 3 são: a cavala, e o arenque e em menor proporção, a sardinha, salmão, atum e o camarão

A melhor maneira de garantir um bom alimento para o cérebro é ingerir os chamados carboidratos complexos, presentes em alimentos integrais (pães, arroz, massas, cereais).

Eles são aproveitados pelo organismo de forma mais lenta do que os refinados, o que impede a ocorrência de picos de concentração da substância no sangue.

A importância das proteínas

As proteínas são a base para a produção dos neurotransmissores, as substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas.

As associações com alimentos contendo muito açúcares somados a deficiências na alimentação diária podem perturbar a organização estrutural e bioquímica do cérebro.

Para protegerem nossos neurónios da ação maléfica dos açúcares precisamos  reeducar nosso paladar ele está acostumado com o consumo exagerado de sabores doces.

Regular essa vontade incluindo mais alimentos azedos e amargos, para assim ir controlando o desejo de coisas doces.

Ao ingerir alimentos azedos e amargos estaremos estimulando outras áreas do paladar e consequentemente reduzindo a dependência ao doce.

Uma boa prática é consumir, todos os dias, um limão espremido em meio copo de água em jejum.

Ao sentir vontade de comer um doce, comer um rabanete kkkkk brincadeira. Neste caso experimente ter sempre em mãos algumas castanhas, amendoins ou uma bolcha integral mesmo, que você possa garantir em seu rotulo a quantidade de acucares totais.

Suplementação para ativar o cérebro

O café da manhã é a mais importante refeição do dia. Comece o dia com uma refeição que é baixa em gordura, alta em proteína baixa em carboidratos e açúcar. Isso ajudará você a alcançar a desempenho do pico mental durante o dia.

Coma em 1º lugar – proteína

Coma em 2º lugar – carboidratos

O ideal é ter o aminoácidos  L-Tirosina encontrados em alimentos ricos em proteínas que alcançam primeiro o cérebro, e que pode ser obtido a partir do consumo de alguns alimentos, como queijos, ovos, tomate abacate castanha de caju e do Pará entre outros.

Seguido pelo L- triptofano e aminoácidos cujos efeitos relaxantes são fortalecidos pelos carboidratos.  Que podem ser encontrados em:  peru, ovo, nozes, castanhas,  linhaça, aveia, pão integral, chocolate amargo e outros.

Tome capsulas de ômega 3 duas vezes ao dia para suprir a necessidades do corpo, o ômega 3 é uma gordura protetora de nossos neurônios e das sinapses aumentando a conexões melhorando o aprendizado e, protegendo a bainha de meleina (conexão entre o neurônio e o axônio) da oxidação ocasionada pela glicose.

Quando mudamos nossa alimentação e retiramos o máximo de produtos com açucares estamos protegendo nosso cérebro de futuras demência, escleroses e do mal de Alzheimer.

Fica então a sugestão de trocas inteligentes para uma vida mais saudável e um cérebro mais ativo

Forte abraço

Fiquem com Deus.

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