COLESTEROL, QUE NÃO SE VIVE SEM

Hoje quero falar a respeito do colesterol, você sabe de onde vem e quais os tipos de colesterol o bom, o ruim. E porque um é bom e o outro é ruim?

O colesterol é um esteroide natural produzido pelo nosso organismo, mas também pode ser obtido por meio de determinados alimentos. Ele faz parte do grupo dos esteroides naturais, que são lipídios (gorduras) Ele é importante, mas, em excesso, pode trazer malefícios à saúde.

Todas as nossas células podem sintetizar o colesterol, mas ele é produzido principalmente no fígado e intestino. Esse lipídio é importante para o bom funcionamento do corpo humano, pois os nossos tecidos utilizam-no para funções vitais, tais como produzir os hormônios sexuais masculinos e femininos, para a síntese da membrana celular e para a produção de vitamina D.

Trabalhos científicos na área de nutrição demonstram que o colesterol é componente básico do sistema nervoso humano, das membranas celulares e ainda participa na formação de hormônios, vitamina D e da bile, produzida pelo fígado.

Apesar de provocar tantos males, o organismo depende dele para funcionar. O colesterol pode se depositar nas paredes das artérias, que são os vasos responsáveis por levar sangue para órgãos e tecidos, determinando um processo conhecido com arteriosclerose.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasileira sofrem de colesterol alto. É muita gente. Você conhece alguém que tenha níveis elevados de colesterol no sangue?

De qualquer forma, quem padece desse mal é obrigado a viver sob dieta, se preocupando com tudo o que vai comer. Pois é bom saber que colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente no organismo humano, fundamental para o seu funcionamento. Ele é o componente estrutural das membranas celulares em todo o nosso corpo.

E está presente no: cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. O corpo humano usa colesterol para produzir hormônios, vitamina D e ácidos biliares, que ajudam na digestão das gorduras.

Dependendo das combinações entre o colesterol, lipídios e proteínas, formam-se dois tipos de lipoproteínas com densidades diferentes, que são conhecidos por “colesterol bom” e “colesterol ruim”. Na verdade, existe apenas um tipo de colesterol, e dois tipos de lipoproteínas.

O chamado “colesterol bom” é o HDL ou lipoproteína de alta densidade, sua densidade fica entre 1,063 e 1,210 g/mL. Ele é considerado bom porque carrega o colesterol dos tecidos do corpo de volta ao fígado para o metabolismo ou excreção da bile, causa a limpeza das artérias e diminui o risco de doenças cardiovasculares.

Já o “colesterol ruim” é o LDL ou lipoproteína de baixa densidade (entre 1,006 e 1,063 g/mL). Altos níveis de LDL no organismo prejudicam porque ele faz o papel contrário do HDL, isto é, transporta o colesterol produzido no fígado para os tecidos do corpo, o que gera seu acúmulo nas paredes das artérias, podendo levar ao seu entupimento (arteriosclerose).

O que pouca gente sabe é que 70% do colesterol vêm do próprio organismo, do fígado enquanto que os outros 30% vêm da alimentação. Quando em excesso (hipercolesteroiemia), o colesterol pode se depositar nas paredes das artérias, que são os vasos responsáveis por levar sangue para órgãos e tecidos, determinando um processo conhecido com arteriosclerose.

Se esse depósito ocorrer nas artérias coronárias (do coração), pode originar angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. Se acontecer nas artérias cerebrais pode provocar acidente vascular cerebral mais conhecido como derrame ou AVC.

A hipercolesteroiemia pode ter várias causas, entre elas: ingestão de alimentos ricos em colesterol; baixa ingestão de alimentos ricos em fibras – como, frutas, verduras e legumes-excesso de peso; falta de atividade física, ou ainda, fator genético.

O colesterol é necessário para construir e manter as membranas que revestem todas as células do nosso corpo, ajuda na fabricação da bílis e é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, K, E e D) e formação dos hormônios sexuais.

Para ser transportado pela circulação – do fígado para os outros tecidos – o colesterol precisa estar ligado a uma proteína, que se torna o ‘veículo’ da reação, formando a lipoproteína. As principais lipoproteínas de transporte são: o HDL e o LDL.

O LDL em excesso se deposita nas artérias, podendo originar diversos problemas como: ataques do coração, AVC (ou derrame) e aterosclerose.

 A aterosclerose é caracterizada pelo acúmulo de placas de colesterol (entre outras gorduras) no interior da parede de uma artéria. Já o HDL tem seus índices relacionados ao menor risco de se desenvolver doenças cardiovasculares. Isso acontece porque esta lipoproteína atua justamente na remoção de gordura acumulada nos vasos sanguíneos a maior parte do colesterol.

O colesterol LDL é encontrado somente em alimentos de origem animal. Suas principais fontes são: leite integral, queijos, manteiga, creme de leite, miúdos de boi e aves – fígado, coração, biscoitos amanteigados, bacon, embutidos, como salsicha e linguiça, entre uma infinidade de alimentos industrializados.

Bem como em frutos do mar, gema de ovo e pele de aves. O consumo excessivo de gordura saturada é igualmente responsável pela elevação do colesterol. Ela é encontrada em carnes gordas, leite integral e óleo dendê, entre outras gorduras.

A pior gordura é a gordura trans. Aumenta muito os níveis de LDL, e ainda diminui os níveis de HDL. Ela está presente nas gorduras hidrogenadas, muito utilizadas pelas indústrias na fabricação de sorvetes, chocolates, pães, molhos para salada e margarinas.

O melhor é aumentar o consumo de fibras – principalmente as solúveis – é essencial para quem luta contra esse mal. As fibras ajudam a diminuir os níveis de colesterol no sangue, uma vez que diminuem a absorção de gordura no intestino. Fibras são encontradas em frutas (principalmente na casca), vegetais crus, cereais integrais, aveia oleaginosas leguminosas.

As fibras ajudam a diminuir os níveis de colesterol no sangue, uma vez que diminuem a absorção de gordura no intestino.

Fatores Genéticos

Cuidados com a alimentação são imprescindíveis para o controle do colesterol.  Pequenas mudanças nos hábitos alimentares podem reverter o aumento das taxas. O cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, Daniel Magnoni, explica que quando os níveis estão acima do indicado, as frações da gordura ficam mais disponíveis na circulação. Entre estas frações, encontra-se o LDL (ruim).

Esta gordura se deposita na parede interna das artérias e inicia o processo de acúmulo de gorduras, levando ao entupimento das veias. Os excessos podem ser gerados por duas razões: fatores genéticos e ou hábitos alimentares errados. A situação pode ser revertida com alguns acertos no cardápio diário. O especialista explica que, quando as calorias da dieta são ultrapassadas, o organismo passa a armazená-las para um eventual período de falta.

 Esse armazenamento é feito em forma de colesterol. Se as taxas de colesterol estão acima do recomendado, ou ainda, se quer evitar o aumento perigoso à saúde do coração, algumas práticas precisam ser colocadas em ação.

A recomendação está relacionada aos alimentos de origem animal, devido à grande quantidade de gordura saturada e de conservantes químicos que apresentam. Na lista dos campeões neste tipo de gordura estão, leite integral, carnes gordas e pele de aves como frango.

O leite e seus derivados pelas versões desnatadas, e as carnes gordas pelas magras. Aos poucos, você poderá deixar as taxas de LDL no sangue mais compatíveis com uma vida saudável, equilibrando o seu metabolismo.  Observe também às preparações que contam com tais ingredientes, como bolos e tortas e alimentos industrializados em geral.

A carne vermelha é a que apresenta uma quantidade maior de colesterol, especialmente em cortes que levam mais gordura. Isso não significa, no entanto, que ela deva ser totalmente excluída do cardápio. Controlando a ingestão de outras fontes de colesterol, é possível comer carne vermelha até três vezes por semana, 100 gramas de peito de frango com pele contêm 80 miligramas de colesterol. Sem a pele, o valor passa a ser 59 miligramas.

REMÉDIOS CASEIROS PARA CONTROLAR O COLESTEROL

 CHA DE ALCACHOFRA

Ingredientes:

•             2 alcachofras

•             1.250 ml de água

Modo de preparar Cozinhe as alcachofras (flores e folhas) na água; quando a água levantar fervura, aguarde aproximadamente 7 minutos e apague o fogo. Beba o chá três vezes por semana.

CHÁ DE CARQUEJA

Ingredientes

•             2 colheres (sopa) de folhas secas de carqueja

•             1 litro de água

Modo de preparar Leve as folhas de carqueja para ferver na água. Deixe fervendo por 10 minutos, apague o fogo, abafe e espere amornar. Coe e beba três xícaras por dia.

CHA DE ERVA-DOCE

Ingredientes

•             1 litro de água

•             1 colher (sopa) de folhas de erva-doce

Modo de preparar Ferva a água e adicione a erva-doce. Tampe e deixe descansar por cerca de 15 minutos. Coe e beba quatro xícaras ao dia.

CHÁ DE BERINJELA

Ingredientes

•             40 g de berinjela com folhas

•             1 litro de água

Modo de preparar

Ferva a berinjela com suas folhas na água. Beba uma xícara por dia durante uma semana. Depois suspenda por três dias até retornar.

Nas próximas postagens estarei dando continuidade a este assunto

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